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Foto: Isaac Amorim/Ministério da Justiça
Foto: Isaac Amorim/Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira (2) que as declarações do senador Marcos do Val (Podemos-ES) sobre proposta golpista fortalecem os indícios de "responsabilidade jurídica" do ex-presidente Jair Bolsonaro em atos golpistas.

"Nós temos relatos que estão se somando, sempre mencionando pessoas muito próximas a ele [Bolsonaro]. O delegado competente do caso, o próprio Ministério Público e o Poder Judiciário vão levar em conta isto na investigação", disse Flávio Dino.

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Dino deu a declaração no Senado, onde acompanhou a eleição da nova direção da Casa.

"Não me cabe determinar caminhos de investigação. Mas, evidentemente, nós estamos diante de um fato novo, que fortalece a ideia de que, além da responsabilidade política, está já evidente, há cada vez mais indícios producentes sobre a responsabilidade jurídica do ex-presidente da República e de um pessoal ligado a ele", completou o ministro da Justiça.

Marcos do Val disse em suas redes sociais e à revista “Veja” ter participado de uma reunião em 9 de dezembro do ano passado com Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). No encontro, foi sugerido que do Val gravasse conversas com Alexandre de Moraes com objetivo de buscar algo que pudesse comprometer o magistrado para uma anulação das eleições.

Dino relembrou que em janeiro a PF encontrou uma proposta de decreto golpista na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF.

“O ex-ministro da Justiça [Anderson Torres] tinha em casa um planejamento de golpe de Estado. São tijolos que vão se somando em um edifício de golpe de Estado. Quem eram os arquitetos, engenheiros e mandantes, a investigação vai mostrar”, ressaltou.

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