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Reprodução/Instagram @mamacax
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A estreia de Mama Cax nas passarelas da Semana de Moda de Nova York marcou quatro anos nesta quarta-feira (8). A artista e modelo, que lutou pela inclusão de mulheres negras e com deficiência, tornou-se símbolo de representatividade no mundo da moda. Em sinal de reconhecimento, a empresa Google a homenageou por meio de um doodle, esboço gráfico localizado na página inicial do buscador.

A homenagem acontece no mês da História Negra, celebração iniciada nos Estados Unidos que relembra a importância e a contribuição dos negros na vida política e cultural do país.

Confira uma breve linha do tempo de Mama Cax

1989: De nome Cacsmy Butus, nasceu em 20 de novembro de 1989, em Nova York, nos Estados Unidos e cresceu em Porto Príncipe, no Haiti.

2003: Com 14 anos, foi diagnosticada com câncer no pulmão e nos ossos.

2005: Cax passou por um procedimento para colocar uma prótese no quadril. Aos 16 anos, durante a cirurgia malsucedida, sua perna direita acabou sendo amputada.

2017: Com o tempo, passou a expressar seu estilo e a utilizar próteses de perna com adereços e finalidades artísticas. Ao compartilhar sua história e defender a inclusão de PcDs (Pessoas com Deficiência) e mulheres negras por meio das redes sociais, ela teve a oportunidade, em 2017, de estrear sua primeira campanha de moda.

2018: A modelo foi capa da revista Teen Vogue, além de ter feito trabalhos para grandes marcas, como Asos, Sephora, Olay e Tommy Hilfiger.

2019: Mama Cax desfilou na Semana de Moda de Nova York em 8 de fevereiro de 2019, há exatos quatro anos. No mesmo ano, com o agravamento do câncer, ela morreu precocemente aos 30 anos.

2023: Google faz, pelo doodle, homenagem à artista que se tornou símbolo e referência para muitas mulheres negras.

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A arte doodle foi ilustrada pelo artista convidado Lyne Lucien, que destaca a identidade da modelo, incluindo a herança haitiana e sua cidade natal em Nova York. A prótese incorporada ao visual colorido em tom de exaltação destaca o estilo e a importância da artista que expandiu a imagem de como as pessoas com deficiência deveriam ser ou se parecer, ocupando espaços e se tornando referência de inclusão na indústria da moda.

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