Tarcísio de Freitas afirma que errou ao dizer que autismo pode deixar de existir
Governador de São Paulo vetou proposta que previa validade indeterminada a laudos sobre o transtorno do espectro autista
10/02/2023 17h55
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), admitiu nesta sexta-feira (10) que errou ao dizer que o Transtorno do Espectro Autista poderia "mudar de gravidade ou até mesmo deixar de existir" se fosse diagnosticado precocemente.
“Erramos. É importante esclarecer que o entendimento do Governo de São Paulo é que o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é permanente e, portanto, os direitos serão definitivos. Falhamos ao deixar passar uma redação que não deixasse clara essa postura”, escreveu em uma rede social.
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O pronunciamento ocorre um dia após o governador vetar proposta que previa validade indeterminada para o laudo de autismo. Segundo Tarcísio, a área técnica da Secretaria da Saúde se posicionou contra a aprovação do projeto.
“O transtorno do espectro autista 'diagnosticado precocemente até os cinco anos e onze meses de idade é mutável, podendo mudar tanto de gravidade como até mesmo deixar de existir", disse ontem.
Ao comentar a fala, o governador defendeu que o projeto seja aprimorado. "Vamos chamar a sociedade civil e entidades para discutir com responsabilidade o assunto e trabalhar para avançar com políticas públicas efetivas", acrescentou.
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