Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Ricardo Stuckert
Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (2) que não levará em conta a lista tríplice para a escolha do novo procurador-geral da República. O próximo nomeado será escolhido em setembro deste ano.

"Não penso mais em lista tríplice. Não penso mais, porque quando vim para a presidência, trouxe a minha experiência do sindicato. Então, tudo para mim era lista tríplice. Já está provado que nem sempre a lista tríplice resolve o problema. Então, vou ser mais criterioso para escolher o próximo procurador-geral da República", afirmou o presidente.

Leia mais: Presidente da Petrobras diz que empresa vai definir preços “como achar melhor”

A declaração aconteceu durante entrevista à rádio BandNews. Lula destacou que o critério será pessoal e que espera escolher um “cidadão decente, digno, de muito caráter e que seja respeitado pelos bons serviços prestados ao país”.

A lista tríplice é o nome dado ao resultado de uma espécie de eleição interna do Ministério Público que aponta três membros indicados pelo órgão para ocupar o cargo. O procurador-geral é o chefe do Ministério Público Federal.

A Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) reúne os três nomes mais votados pelos pares do Ministério Público e envia ao presidente. O chefe do Executivo faz a escolha de quem deverá conduzir o órgão por dois anos, mandato que pode ser renovado. A indicação precisa ser aprovada pelo Senado.

Nos dois primeiros mandatos, Lula escolheu o procurador-geral por meio da lista tríplice, assim como Dilma Rousseff. Fernando Henrique Cardoso, em 2001, e Jair Bolsonaro, em 2019 e 2021, não indicaram um nome escolhido pelos procuradores.

Leia também: Ministério Público pede indenização de R$ 250 mil a vereador que fez comentários xenófobos contra baianos