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Reprodução/Rosinei Coutinho/SCO/STF
Reprodução/Rosinei Coutinho/SCO/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, comentou, nesta quinta-feira (9), que todas as ações de presos após os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro estão sendo identificadas de forma individual nas investigações e que não há uma "denúncia geral", sem a análise dos casos. 

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O ministro também reiterou que a Corte está agindo dentro dos prazos, sem "nenhum atropelo", realizando o que está previsto na lei. "O Supremo Tribunal Federal irá realizar a justiça isenta, imparcial para que isso não se repita", disse Moraes.

"Todas as condutas estão sendo individualizadas pela Procuradoria-Geral da República e nas denúncias pelo Supremo Tribunal Federal, mesmo onde não haja denúncia ofertada. Então não procede a alegação de que há uma denúncia geral sem que as pessoas tenham a individualização de sua conduta", completou.

Moraes fez um apanhado do trabalho realizado em relação aos presos no dia 8 de janeiro. Citou as audiências de custódia realizadas em mutirão com o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, Conselho Nacional de Justiça e Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Ministério Público, Defensoria e advogados.

Moraes também comentou a visita que fez, nesta semana, com a presidente do STF, ministra Rosa Weber, aos presídios feminino e masculino que abrigam os detidos.

O relator das ações disse que, em algumas situações, advogados alegam problemas de saúde dos presos sem anexar laudos que comprovem as doenças. A presidente Rosa Weber e os ministros Gilmar Mendes e André Mendonça elogiaram o relatório feito por Moraes.

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