Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Alan Santos/PR
Alan Santos/PR

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou nesta quinta-feira (9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque prestem depoimento sobre o caso das joias enviadas pela Arábia Saudita. Além disso, foi determinado que os itens em posse de Bolsonaro não possam ser vendidas ou usadas.

A decisão é considerada liminar, que significa ser temporária. O processo está sendo apurado pelo TCU junto com o Ministério Público e pretende descobrir as circunstâncias dos objetos de luxo.

“Considerando o elevado valor dos bens envolvidos e, ainda, a possível existência de bens que estejam na posse de Jair Bolsonaro, entendo importante, determinar que o responsável preserve intacto, na qualidade de fiel depositário, até ulterior deliberação desta Corte de Contas, abstendo-se de usar, dispor ou alienar qualquer peça oriunda do acervo de joias objeto do processo em exame”, escreveu Nardes em sua decisão.

No depoimento, Bolsonaro deverá responder quais foram os presentes recebidos pelo árabes, qual está sob sua posse e qual destino que ele planejava dar às joias. Além disso, saber se os objetos seriam incorporados ao acervo do governo ou pessoal.

Leia também: Lira diz que 8 de janeiro não se repetirá e elogia trabalho da Polícia Militar

Se os presentes tenham sido de caráter pessoal, Bolsonaro deverá explicar quais providências adotou para pagar os tributos devidos.

A investigação do TCU foi aberta após representação do procurador Lucas Rocha Furtado, que acionou a Corte de Contas para uma "tentativa de descumprimento às regras de entradas patrimoniais no país".