Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

O Brasil será denunciado na ONU (Organização das Nações Unidas), nesta terça-feira (14), por enfraquecer mecanismos de combate à tortura no país durante sessão do Conselho de Direitos Humanos do Órgão. O manifesto lista que a nação brasileira destinou um baixo orçamento para o combate à tortura e cita o esvaziamento de entidades destinadas ao tema, a exemplo do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). 

No pedido de ações, feito pela ONG Conectas, são citadas políticas adotadas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e a manutenção de baixo orçamento no início do governo Lula (PT). 

Leia também: Trabalho escravo contemporâneo é tema do Opinião desta quinta-feira (16)

Durante seu mandato, o ex-presidente Bolsonaro exonerou os 11 integrantes do MNPCT, formado por peritos que visitam presídios para prevenir tratamento cruel com os presos. Em 2022, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou as mudanças feitas pelo então presidente. "Mesmo com o novo governo, o Sistema Nacional de Prevenção e Combate a Tortura no Brasil segue enfraquecido, com orçamento irrisório", notifica o trecho do texto que será lido durante a sessão.

Além da falta de recursos e do MNPCT, a Conectas pedirá à ONU que questione o país pela implementação de audiências de custódia presenciais para assegurar que não haja tortura em prisões feitas pelas polícias.

Esta não é a primeira vez que o Brasil é alvo de denúncia na Organização pela falta de combate à tortura. Em 2016, o então relator da ONU, Juan E. Méndez, divulgou relatório em que definiu como "cruel, desumana e degradante" a situação nas prisões do país e citou casos de tortura e maus-tratos.

A leitura da denúncia será feita, durante esta semana, à australiana Alice Jill Edwards da Relatoria Especial sobre tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes da ONU. 

Leia também: Março Amarelo é o mês de prevenção das doenças renais em pets; veja dicas e cuidados