Anderson Torres prestou depoimento em uma ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (16).
De autoria do PDT, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) visa apurar a reunião que Jair Messias Bolsonaro (PL) fez com embaixadores no ano passado, quando ainda era presidente da República.
Pelo fato de o ex-chefe do Executivo ter questionado, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas, ele pode ficar inelegível.
O depoimento foi colhido por meio de uma videoconferência, já que o ex-ministro de Justiça e Segurança Pública do Governo Federal e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal está preso.
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Torres teria às perguntas, de acordo com a TV Globo. Até então, a expectativa era de que ele permanecesse em silêncio, postura permitida pelo ministro Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE.
O ex-ministro teve sua prisão decretada após os atos golpistas em Brasília. Atualmente, ele é investigado por omissão e conivência com as manifestações criminosas. Também foi encontrado o rascunho de um decreto para instaurar estado de defesa na sede da corte eleitoral caso Bolsonaro perdesse para Lula (PT) nas eleições de 2022, com o objetivo de reverter o resultado das urnas. O documento foi apelidado de "minuta do golpe".
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