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Beto Barata/PR
Beto Barata/PR

A Reforma Tributária tem sido um dos principais assuntos do primeiro trimestre do governo Lula. A ideia da nova gestão é dividir em duas etapas: a primeira é mudar as regras dos impostos sobre o consumo e a segundo alterar tributos sobre renda. A tramitação do primeiro pacote já começou em um grupo especial de trabalho no Congresso.

Em entrevista exclusiva ao jornalismo da TV Cultura, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que a expectativa é aprovar o texto até outubro.

“Está madura. São duas PECs: a 45 e a 110. São muito parecidas, e que agora que começa o debate. Por que eu vejo com otimismo? O presidente Lula está empenhado, o presidente da Câmara Arthur Lira, empenhado, o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, empenhado. Há uma maturidade na sociedade que não podemos continuar com esse modelo manicômio tributário brasileiro, que afasta investimento e encarece o custo brasil”, afirma Alckmin.

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O político também explica que a Reforma trará uma maior eficiência econômica e afirma que, em 15 anos, o PIB do Brasil pode ter um ganho de até 10%.

“Ela simplifica. Você tem cinco impostos que viram um IVA. IPI, ICMS, PIS COFINS e ISS viram imposto de valor agregado, que é o que o mundo inteiro tem. O Brasil pode dar um grande exemplo pro mundo, de fazer uma reforma estruturante na linha de atração de investimento e de gerar emprego”, completa.

A cobrança do imposto único é justamente um dos principais aspectos da Reforma. Segundo o ex-governador de São Paulo, essa é uma tentativa de acabar com disputas tributárias entre diferentes regiões produtoras do Brasil.

“Para o contribuinte, não afeta nada. É uma questão interna federativa, com uma transição lenta. Mesmo os estados chamados exportadores líquidos, que mais produzem do que consomem, serão beneficiados, porque vai ter mais investimento”, finaliza.

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