O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está retornando em todos os lugares que ainda apresentam índices altos de entrevistas não realizadas para o Censo Demográfico 2022.
Leia mais: STF volta a julgar regras para a autorização de serviços de transporte rodoviário
Segundo o IBGE, nas áreas de favelas e comunidades urbanas, existem muitos desafios para a realização da pesquisa. Além de ausência ou recusa, muitas vezes não existe endereço, o que dificulta o trabalho dos recenseadores e o registro dos domicílios.
“Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]”, informou o instituto.
“Para que todos os domicílios sejam visitados, o IBGE está fazendo ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias”, acrescentou o instituto.
Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da Prefeitura do Rio de Janeiro, visando reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%.
Leia também: Frentista que ateou fogo em cliente é preso em Curitiba (PR)
REDES SOCIAIS