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Moro diz que plano de facção criminosa é “retaliação” pelo seu trabalho como juiz e ministro da Justiça

No Senado, Moro afirmou estar “alarmado” com a escalada do crime organizado


22/03/2023 18h38

Sergio Moro (União Brasil-PR) se pronunciou, em discurso no Senado nesta quarta-feira (22), sobre o plano de uma organização criminosa para sequestro e homicídio contra ele e outras autoridades.

O senador agradeceu à Polícia Federal pela investigação e prisão dos envolvidos. Segundo a PF, agentes cumprem 24 mandados de busca e apreensão e outros 11 de prisão em quatro estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo. Pelo menos seis pessoas foram detidas em Campinas, no interior de SP.

Para ele, os planos de ataques seriam uma forma de retaliação pelo trabalho que realizou como juiz e ministro da Justiça, se referindo às transferências para penitenciárias federais de líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

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“Eu fico alarmado com a escalada do crime organizado no país”, disse Moro, que ainda citou os ataques do Rio Grande do Norte, os quais classificou como terroristas.

“Os fatos de hoje revelam uma ousadia que, se não maior, é igualmente assustadora. Desconheço na história da República um planejamento de organizações criminosas dessa natureza contra promotor do caso que investiga o PCC, mas principalmente contra um senador da República”, pontuou.

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Moro ainda protocolou, nesta quarta-feira, um projeto de lei para criminalizar o planejamento de atentados e ataques contra autoridades.

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