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Montagem/TV Cultura
Montagem/TV Cultura

Réu pela morte do próprio filho, Leandro Boldrini não será mais interrogado nesta quinta-feira (23). O júri seria realizado em Três Passos, no Rio Grande do Sul. Mais cedo, o acusado chegou ao fórum agitado. Ele também gritava “para” aos policiais que o conduziam.

Sua manifestação estava prevista para hoje, mas a juíza Sucilene Engler Werle optou pelo cancelamento do interrogatório por razões médicas. Nas últimas terça (21) e quarta-feira (22), o réu já não havia comparecido à sala de audiências pelos mesmos motivos.

Relembre o caso

Bernardo foi dado como desaparecido no dia 4 de abril. Dez dias depois, no dia 14, seu corpo foi encontrado enterrado em uma cova vertical dentro de uma propriedade às margens de um riacho na cidade de Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai e a madrasta do menino, Graciele Ugulini, foram presos acusados de serem o mentor intelectual e a executora do crime, respectivamente. Uma amiga de Graciele, Edelvânia Wirganovicz, também foi presa por ajudar no assassinato. Além deles, alguns dias depois, Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, foi preso por ser apontado como aquele que preparou a cova onde o menino foi enterrado.

A alegação da Promotoria defende que a motivação do crime seria a vontade do casal em não dividir com o menino a herança deixada pela mãe dele, Odilaine, que cometeu suicídio em fevereiro de 2010, aos 30 anos, além de o considerarem um estorvo para o novo núcleo familiar.

Os quatro réus foram condenados em 2019, porém, o júri de Leandro foi anulado em dezembro de 2021. O relator do caso disse que "houve quebra da paridade de armas" na conduta do promotor de justiça durante o interrogatório do réu no júri.

A Justiça concedeu liberdade condicional para Evandro em 2019, enquanto Edelvânia conseguiu progressão de regime, indo para o semiaberto em 2022.

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