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A greve dos metroviários de São Paulo chegou ao segundo dia nesta sexta-feira (24). Durante assembleia realizada na noite desta quinta-feira (23), a categoria aprovou a manutenção da greve.

Sem acordo com os trabalhadores, o Metrô afirmou que dará continuidade ao plano de contingência para garantir o atendimento dos passageiros. A paralisação afetou as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

Assim como no primeiro dia de greve, as demais linhas de metrô e de trens metropolitanos devem manter o funcionamento normal. A CPTM informou que as transferências para as linhas 1, 2 e 3 do metrô permanecerão fechadas.

Em decorrência da greve, o rodízio de veículos na capital paulista continua suspenso nesta sexta. Além disso, o governo de São Paulo decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e região metropolitana.

Segundo o Sindicato dos Metroviários, a categoria exige o pagamento de abonos salariais de Participação nos Resultados referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. Os funcionários também pedem a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além do fim das terceirizações e a abertura de concurso público.

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Por meio de nota, o Metrô informou que empenhou esforços para atender os pedidos do sindicato, mas que a situação econômica da companhia "não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento".

O Metrô também disse que obteve uma liminar determinando o funcionamento de 80% do serviço nos horários de pico (das 6h às 10h e das 16h às 20h) e 60% nos demais horários.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) multou o Metrô em R$ 100 mil por conduta antissindical, ao proibir que os funcionários grevistas operassem três linhas com catracas livres, sem a cobrança de passagem. Uma reunião entre a empresa e a categoria na tarde desta quinta-feira terminou sem acordo

O Metrô não apresentou propostas para terminar a greve, enquanto o Ministério Público do Trabalho (MPT) sugeriu os seguintes pontos:

- Realização de agenda de negociação da pauta de reivindicações, incluindo nesta a Participação nos Resultados de 2023;

- Pagamento do valor do abono, ainda que diferido, de R$ 2.500 por trabalhador, por ano, de 2020 a 2022;

- Cancelamento de punições e garantia de não retaliação dos grevistas;

- Ausência de descontos dos dias parados, em razão da greve;

- Elaboração de uma Cláusula de Paz, enquanto mantidas as conversações, sem prejuízo das manifestações típicas da greve, tais como adoção de cartazes, uniformes específicos e panfletos.