O Metrô apresentou na madrugada desta sexta-feira (24) uma proposta ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo. O objetivo é o encerramento da greve e o retorno de 100% das atividades. A categoria deve se organizar e, por meio de reunião, tomar uma decisão a respeito da paralisação ainda pela manhã.
A proposta por parte da companhia contempla o pagamento do abono salarial no valor de R$ 2 mil em abril, bem como a instituição do Programa de Participação nos Resultados de 2023, que começaria a ser pago em 2024.
Até a última atualização, que se deu por volta das 6h45, as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha operavam parcialmente. A linha 15-Prata, por sua vez, seguia completamente paralisada até o momento.
Confira os trechos em que o serviço opera:
- Linha 1 – Azul: de Ana Rosa a Luz
- Linha 2 – Verde: de Alto do Ipiranga a Clínicas
- Linha 3 -Vermelha: de Santa Cecília a Bresser- Mooca
Em decorrência da greve, o rodízio de veículos na capital paulista continua suspenso nesta sexta. Além disso, o governo de São Paulo decretou ponto facultativo nas repartições públicas estaduais da capital e região metropolitana.
Segundo o Sindicato dos Metroviários, a categoria exige o pagamento de abonos salariais de Participação nos Resultados referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022. Os funcionários também pedem a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além do fim das terceirizações e a abertura de concurso público.
Vale lembrar que as linhas 4-Amarela e 5-Lilás operam normalmente. As três linhas afetadas pela greve respondem por 90% dos 2,8 milhões de passageiros transportados diariamente pelo serviço.
"Devido à intransigência do governo e direção do Metrô, a categoria decretou greve a partir das 00h de 23/3, exigindo que a empresa pague nossos direitos. Exigimos também o fim das terceirizações e abertura imediata de concurso público mediante o quadro defasado de funcionários", aponta o sindicato.
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