Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, foi advertido pelo juiz Vítor Moreira Lima nesta segunda-feira (27) por não ter comparecido ao Fórum durante o mês de março para comprovar que permanece no estado. Solto após ficar cerca de seis anos aprisionado após investigação da Lava Jato, o político deve comparecer pessoalmente dentro de cinco dias, caso contrário poderá voltar à prisão.
A defesa de Cabral pediu para que a verificação fosse feita de forma online e remota, já que a prisão domiciliar impediria que o comparecimento em juízo fosse feito até o dia 10 de cada mês, como havia sido determinado. Em resposta, o Ministério Público afirmou que, embora o ex-governador não tenha sido inocentado, a prisão teria sido anulada e não haveria justificativas para o não comparecimento.
Ainda que esteja livre, além de marcar a presença na Justiça, Cabral deve cumprir medidas cautelares que comprovem a permanência em território nacional, como o uso da tornozeleira eletrônica e a retenção do passaporte.
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Relembre o caso
Sérgio Cabral foi preso em 2016 durante a Operação Lava Jato. Na época, foi julgado com pena de mais de 400 anos de prisão por 23 condenações que estavam em processo. De acordo com a Justiça, a soltura se deu com base nas justificativas de excedente no prazo das prisões preventivas e pelo político não oferecer riscos à ordem pública.
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