O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última segunda-feira (10) que as acusações contra Deltan Dallagnol (Podemos) e Sergio Moro (União Brasil) devem seguir na corte. O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Vale lembrar que, apesar de hoje serem deputado federal e senador, os dois foram, respectivamente, procurador e juiz. Ambos ganharam notoriedade no processo que levou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à prisão em 2018.
Leia mais: Marcelo Tas recebe o ex-banqueiro Eduardo Moreira no Provoca
CFM proíbe prescrição de “anabolizantes” para fins estéticos e/ou performáticos
No processo, Rodrigo Tacla Duran acusa Dallagnol de perseguição e Moro de extorsão. As denúncias foram feitas durante o depoimento do advogado ao novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio.
Lewandowski, que determinou que o caso siga no STF, se aposentará nesta terça-feira (11).
Em uma de suas últimas decisões, o magistrado considerou a manifestação da PGR de que "alguns dos supostos atos podem ter sido praticados no exercício de cargos com foro especial por prerrogativa de função".
REDES SOCIAIS