A reunião na qual Jair Messias Bolsonaro (PL) recebeu as joias milionárias como presente da Arábia Saudita teria tratado sobre a venda de ativos da Petrobras, conforme uma reportagem do veículo “g1”.
Ainda de acordo com o jornal, o encontro também protagonizou um convite para o Brasil integrar uma versão estendida da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O portal alega que a revelação foi feita após um telegrama enviado pela embaixada brasileira em Riade, capital da Arábia Saudita, para o Ministério das Relações Exteriores.
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Recentemente, a defesa do ex-presidente da República disse que, durante seu depoimento prestado à Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga o caso, o militar afirmou que só soube da existência das joias sauditas em dezembro de 2022, mais de um ano após a entrada delas no Brasil.
O ex-chefe do Executivo também não se lembraria de quem o avisou a respeito da apreensão das joias de R$ 16,5 milhões pela Receita Federal, ainda de acordo com sua defesa.
O inquérito da PF apura se Bolsonaro cometeu o crime de peculato ao tentar ficar com os objetos. A pena prevista para esse delito varia de 2 a 12 anos de prisão, bem como o pagamento de multa.
Vale lembrar que, um mês após a chegada das joias ao Brasil, a Petrobras vendeu uma refinaria por US$ 1,8 bilhão (equivalente a R$ 9,44 bilhões na cotação atual) aos árabes.
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