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Talibã ignora pressão da ONU sobre direitos das mulheres no Afeganistão

O movimento voltou a interpretar a austera do Islã que marcou a sua primeira passagem ao poder (1996-2001) com as medidas draconianas contra as mulheres


28/04/2023 14h45

O Conselho de Segurança das Nações Unidas deveria parar de "pressionar" o governo afegão, disse um alto funcionário do Talibã nesta sexta-feira (28), reagindo à adoção, na véspera, de uma resolução que denuncia restrições crescentes de Cabul em relação às mulheres.

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Na quinta-feira (27), os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU adotaram, por unanimidade, uma resolução condenando a decisão tomada, no início de abril, pelas autoridades do Talibã, de estender às Nações Unidas a proibição de ONGs de empregar mulheres afegãs. De acordo com a ONU, isso "prejudica os direitos humanos e os princípios humanitários ".

Os talibãs voltaram à interpretação austera do Islã que marcou a sua primeira passagem ao poder (1996-2001) e multiplicaram as medidas draconianas contra as mulheres.

Escolas secundárias e universidades estão fechadas para meninas. As mulheres também foram excluídas de muitos empregos públicos, não podem entrar em parques, jardins, ginásios e saunas públicas.

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