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Funcionária da prefeitura de Duque de Caxias (RJ) teria alterado dados de vacinação de Bolsonaro, diz investigação

Após ouvir depoimentos, PF aponta que chefe da central de vacinação de Duque de Caxias foi responsável por mudar informações da vacinação do ex-presidente


03/05/2023 15h14

Investigação da Polícia Federal aponta que Cláudia Helena da Costa Rodrigues, chefe da central de vacinação de Duque de Caxias (RJ), foi a responsável por retirar do sistema do Ministério da Saúde informações do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua filha Laura.

Os dados foram divulgados após depoimento dela na operação que investiga a inclusão de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema do ministério.

Além de retirar os dados de Bolsonaro e sua filha, a investigação também aponta alterações nas informações do tenente-coronel Mauro Cid e de dois familiares do ex-ajudante de ordem da Presidência.

Rodrigues teria excluído as informações do sistema em 27 de dezembro, poucos dias depois de terem sido inseridos. Segundo a PF, os dados foram inseridos para que fossem validados e pudessem ser usados para viagens ao exterior. No entanto, foram excluídos em seguida para que o registro não ficasse visível no sistema.

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A defesa dela divulgou uma nota informando que não irá se manifestar sobre o caso.

Entenda o caso

Os dados dos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle e da filha do casal, Laura, teriam sido forjados, segundo uma reportagem da TV Globo.

Ainda de acordo com o veículo, os dados falsos teriam sido incluídos nos sistemas do Ministério da Saúde por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que foi preso na manhã desta quarta-feira (3).

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Com a suposta falsificação, o ex-chefe do Executivo teria garantido sua entrada nos Estados Unidos no final de seu mandato. O país exige a vacinação contra a Covid-19 para imigrantes.

Mais cedo, a Polícia Federal (PF) efetuou mandados de busca e apreensão em endereços do ex-presidente. A operação em questão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro não foi alvo de mandado de prisão, mas deve prestar depoimento ainda hoje.

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