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Bolsonaro diz que vai processar Lula por falas sobre pandemia e mansão nos EUA

"Ele não pode continuar falando mentiras à vontade", disse o ex-presidente em suas redes sociais


13/05/2023 09h23

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou na última sexta-feira (12) que vai processar o atual presidente Lula (PT).

O anúncio de Bolsonaro foi motivado por um discurso do petista em um evento na cidade de Salvador (BA). Lula criticou a condução da pandemia de Covid-19 por parte do último governo, inclusive confundindo o número de mortos no Brasil, e citou a matéria do portal Metrópoles que noticiou o patrimônio milionário da família do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, nos Estados Unidos.

Acabaram de descobrir uma casa de US$ 8 milhões do ajudante de ordem do Bolsonaro. Certamente, uma casa de US$ 8 milhões não é para o ajudante de ordem. Certamente, é para o paladino da discórdia, para o paladino da ignorância, para o paladino do negacionismo”, disse o presidente. Ele não citou nominalmente Bolsonaro.

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Em outro momento, o chefe do executivo falou que “dos 700 milhões (sic) de brasileiros que morreram da Covid, 300 milhões (sic) morreram por culpa de um governo negacionista que não tem a menor sensibilidade de respeitar a ciência, a medicina”. Lula confundiu os números de mortes da pandemia. Em março deste ano, o Ministério da Saúde contabilizou 700 mil mortes causadas em decorrência do coronavírus.

"Na próxima semana entrarei com duas ações contra Luiz Inácio Lula da Silva. Uma criminal e outra cível. Primeiro ele diz que, das 700 milhões de mortes no Brasil, 300 milhões a responsabilidade é minha (sic). São números absurdos, mas que atingem a minha honra. A outra, disse que eu tenho nos Estados Unidos uma mansão de US$ 8 milhões em nome de um assessor meu. São absurdos. Ele não pode continuar falando mentiras à vontade, não sendo incomodado por praticamente ninguém", disse Bolsonaro em comunicado publicado em suas redes sociais.

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid está preso, por determinação do Supremo Tribunal Federal, por suposto envolvimento em fraudes de registros no sistema de vacinação do Ministério da Saúde.

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