O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal (PF) a retirar e analisar os dados dos celulares apreendidos com os presos em flagrante pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando foram violadas as sedes do Supremo, Congresso e Palácio do Planalto. A decisão atende a um pedido dos investigadores.
Eles argumentaram que o material a ser obtido pode ajudar na análise das futuras ações penais. Também avaliaram que as informações podem servir para outras investigações sobre o mesmo caso, como em relação a financiadores, incitadores e possíveis autoridades.
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O ministro permitiu a medida "diante da inequívoca relevância da medida pleiteada para a investigação e instrução das ações penais".
“Os dados extraídos também poderão trazer provas para aproveitamento nos procedimentos investigativos em curso relacionados a financiadores, incitadores e autoridades omissas”, afirma o documento da polícia.
Relembre o caso
Após os atos de 8 de janeiro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou acusações formais contra 1.390 envolvidos, entre os quais incitadores e executores.
Desde abril, o STF tem analisado as denúncias apresentadas contra os denunciados. Até o momento, analisando caso a caso, decidiu por abrir ações penais contra 550 pessoas.
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