Fernando Haddad (PT) voltou a defender que o Banco Central reduza a taxa de juros no país, ao mesmo tempo que destacou a boa relação com a instituição. A fala do ministro da Fazenda aconteceu nesta sexta-feira (19) durante evento realizado pelo BC, na capital paulista.
Em discurso no evento, Haddad afirmou que o Brasil deve ter como meta buscar por um crescimento acima da média mundial e prevê que há espaço para um novo ciclo de cortes da taxa básica nacional de juros (Selic).
Leia também: Preço de passagem aérea doméstica atinge maior valor em mais de 10 anos
A relação do Banco Central e o Ministério da Fazenda
Para impulsionar a economia do país, Haddad reforçou que o Ministério da Fazenda e o BC estão “construindo essa relação”, atuando com o mesmo objetivo, já que são “dois braços do mesmo organismo”. Dessa forma, apontou que ambos os órgãos visam a manutenção de um diálogo de forma mútua e do modo “mais cordial possível”.
“Discutir política monetária não é afrontar o Banco Central”, afirmou.
A fala acontece ao longo de um cenário de críticas da gestão do governo Lula para com o BC e os altos juros implementados pela autoridade monetária.
Segundo o ministro, esta é a primeira vez que um governo assume um mandato em que o Banco Central atua por meio de uma lei de autonomia. Tal independência do órgão foi garantida por aprovação do Congresso e assinada em 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Leia também: Autoridades gregas abandonam bote de imigrantes africanos em alto mar
REDES SOCIAIS