O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes suspendeu o julgamento que discutia a legalidade das revistas íntimas em presídios. A análise do tema, que acontecia em plenário virtual, passará a ser presencial e terá que recomeçar do zero.
Com a decisão de Mendes, o julgamento, que começou há quase três anos e devia ser encerrado nesta sexta-feira (19), não tem data para acontecer.
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Os ministros do STF haviam formado maioria pela proibição da realização de revistas, seguindo o voto do relator, Edson Fachin.
O último a votar foi André Mendonça, que acompanhou Fachin num primeiro momento, mas alterou o posicionamento ao longo do dia. Ele acabou concordando com o ministro Alexandre de Moraes, que defendeu que a revista íntima deve ser considerada uma prática excepcional, que poderá acontecer apenas com justificativa em casos específicos, e com a concordância do visitante.
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