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Foto: Tom Costa/ Ministério da Justiça
Foto: Tom Costa/ Ministério da Justiça

O ministro da Justiça, Flávio Dino, descartou nesta terça-feira (23) a possibilidade de aplicar a lei brasileira contra os ataques racistas ao jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid.

A decisão acontece após a polícia espanhola prender sete pessoas pelo caso.

“Assim sendo, não será necessário debate sobre extraterritorialidade. Parabéns aos sistemas de Justiça e de Segurança da Espanha. Desejamos êxito na tarefa de garantir a autoridade da lei contra os racistas”, escreveu.

Reprodução | Twitter @FlavioDino

Na segunda, o ministro afirmou que estudava a possibilidade de usar o Código Penal para aplicar a lei brasileira contra os suspeitos. “O Código Penal prevê que, em algumas situações excepcionais, é possível que, no caso de crimes contra brasileiros, mesmo no exterior, haja a aplicação da lei brasileira”, disse.

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No último final de semana, o jogador brasileiro foi, mais uma vez, alvo de ataques racistas em um jogo do Real Madrid pela La Liga, campeonato nacional de futebol da Espanha.

Na ocasião, torcedores do Valencia começaram a gritar "Mono" ("Macaco" em espanhol). Foi então que, no início do segundo tempo, o árbitro paralisou o jogo e Vini Jr começou a discutir com os criminosos.

Nesta terça, a polícia espanhola prendeu sete pessoas suspeitas de crimes de injúria racial e ódio contra Vinícius Júnior.

A Polícia Nacional da Espanha anunciou a detenção de quatro pessoas suspeitas ligadas ao boneco que representava o atacante brasileiro enforcado sob uma ponte de Madri, em janeiro de 2023.

Pouco depois, os agentes prenderam três torcedores do Valencia identificados pelo clube como os autores dos insultos feitos ao jogador durante o jogo contra o Real Madrid no último domingo (21).

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