A Petrobras protocolou um novo pedido para que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceda uma licença para a perfuração de um poço na foz do Rio Amazonas. A informação foi divulgada pelo presidente da estatal, o senador Jean Paul Prates (PT), na última quinta-feira (25).
O parlamentar deu a notícia por meio de sua conta no Twitter: "Conforme acordado na reunião de 3aF sobre questões ambientais relativas à Margem Equatorial, reapresentamos há pouco pedido de retomada do processo de licenciamento da perfuração do poço Morpho 1-APS-57 no setor Amapá Águas Profundas da bacia sedimentar marítima denominada 'Foz do Amazonas'."
Na publicação, ele também explicou que "este processo foi conduzido com a máxima diligência pelas equipes de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Petrobras".
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"Muitos questionam porque a Petrobras estaria 'insistindo' em obter licença para perfurar ali. E alguns mal-entendidos técnicos e argumentos distorcidos merecem esclarecimento, a esta altura. A começar pelo nome 'Foz do Amazonas', que só é assim em virtude do Mapa das Bacias Sedimentares Brasileiras, e abrange uma área bem mais ampla do nosso Mar Territorial e Plataforma Continental, da mesma forma que a bacia terrestre do Paraná extrapola os limites do estado de mesmo nome", completou o parlamentar.
No início da semana, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou o caso. "Se explorar esse petróleo tiver problemas para a Amazônia, certamente não será explorado. Mas eu acho difícil, porque é 530 km de distância da Amazônia", afirmou o presidente da República.
Como não se encontra no Brasil, o chefe do Executivo ainda admitiu não ter conhecimento total sobre o assunto: "Só posso saber quando eu chegar". Na ocasião, ele estava prestes a embarcar de volta ao seu país.
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