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Esta terça-feira, dia 30 de maio, é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. A data tem como objetivo conscientizar sobre a doença, que não tem cura, e destacar o tratamento e a necessidade de ampliação do atendimento aos pacientes.

Segundo a neurologista Mirella Fazzito, entrevistada pelo Jornal da Cultura nesta terça, a esclerose múltipla é uma doença autoimune que prejudica a bainha de mielina, uma espécie de capa que protege os neurônios.

Ela [esclerose] é uma doença do sistema nervoso central. Ela pode pegar qualquer região do nosso tronco encefálico, que liga o cérebro para a região da medula espinhal e a medula”, explica a doutora.

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De acordo com a especialista, os sintomas variam entre alteração de sensibilidade, perda de força, alteração visual e tontura.

A esclerose múltipla é subdiagnosticada e, muitas vezes, confundida com outras doenças. Ela atinge três milhões de pessoas no mundo, e aproximadamente 40 mil no Brasil. A maioria dos afetados são adultos jovens de 20 a 40 anos. A enfermidade também é predominante nas mulheres.


Diagnóstico

Mirella alerta que o diagnóstico da doença “não é simples”. Ela aconselha que jovens que nunca tiveram nenhum problema significativo, e notarem algum sintoma neurológico, a procurarem um neurologista.

Apesar da enfermidade não ter uma cura, a especialista afirma que atualmente há tratamentos que retardam o avanço dela.

Assista à entrevista na íntegra com a doutora Mirella Fazzito:

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