Armie Hammer não será indiciado por abuso sexual após o Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) considerar insuficientes as provas da acusação. O ator norte-americano foi investigado depois que, em 2021, uma mulher afirmou que ele a havia agredido fisicamente e a estuprado violentamente. 

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (31), o diretor de comunicações do DA George Gascon, Tiffiny Blacknell, escreveu que “os promotores conduziram uma revisão extremamente completa, mas determinaram que, neste momento, não há provas suficientes para acusar o Sr. Hammer de um crime. Como promotores, temos a responsabilidade ética de acusar apenas casos que possamos provar além de qualquer dúvida razoável".

“Devido à complexidade do relacionamento e à impossibilidade de comprovar um encontro sexual não consensual e forçado, não podemos provar o caso além de uma dúvida razoável”, finalizou a instituição que investigou o caso.

O ator, que recebeu reconhecimento ao participar de filmes como 'Me chame pelo seu nome' (2017) e 'A Rede Social' (2010), agradeceu a decisão nas redes sociais.

No perfil do Instagram, com mais de um milhão de seguidores e sem nenhuma de foto publicada, Hammer afirmou:

"Sou muito grato à [Promotoria] por conduzir uma investigação completa e chegar à conclusão de que sustentei o tempo todo, de que nenhum crime foi cometido. Estou ansioso para começar o que será um processo longo e difícil de recompor minha vida agora que meu nome está limpo".

O ator ainda agradeceu aqueles que lhe “ajudaram a superar esse momento”.

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Relembre o caso

A mulher que fez a denúncia afirmou que conheceu Hammer quando tinha 20 anos, em 2016. Segundo ela, eles teriam dado início a um relacionamento abusivo e, no dia 24 de abril de 2017, ele a teria estuprado por mais de quatro horas. 

Em 2021, o ator também teria se afastado da produção do filme 'Shotgun Wedding', após mensagens insinuando práticas canibalistas terem sido atribuídas a ele. Hammer nega a autoria das mensagens.

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