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Reprodução/TSE
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Em reunião com o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a falta de mulheres na Corte. O descontentamento aconteceu no mesmo dia da indicação de Cristiano Zanin para o lugar de Ricardo Lewandowski.

A fala aconteceu após ela questionar o finlandês sobre a representatividade das mulheres no Judiciário europeu.

"Aqui no Brasil nós temos muitas mulheres na base da magistratura, na Justiça em primeiro grau, mas o número decresce no intermediário. Na cúpula, nos tribunais superiores, o número é ínfimo", disse a ministra

Atualmente, apenas Weber e Cármen Lúcia ocupam cargos no STF. Ao todo, são dez cadeiras na suprema corte. Na história, o STF teve apenas outra mulher entre seus integrantes: Ellen Gracie.

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A indicação de um homem gerou críticas de movimentos da sociedade civil.

"Hoje, temos grandes nomes validados e impulsionados por dezenas de movimentos, coletivos e organizações. Eis a lista tríplice do povo: Lívia Santana e Sant’Anna Vaz, Adriana Alves dos Santos Cruz e Soraia da Rosa Mendes", disse em nota a organização Mulheres Negras Decidem.

A aceleradora de mulheres na política Conecta também se manifestou e repudiou a indicação de Lula. "Na história brasileira, dentre 170 ministros, tivemos apenas 3 mulheres e 3 negros no STF, o que é constrangedor", afirma nota.

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