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Reprodução/Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/Flickr Palácio do Planalto

Em suas redes sociais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) divulgou uma nota de sua equipe de defesa em que reitera que “jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado”.

“O ajudante de ordens (Mauro Cid), pela função exercida, recebia todas as demandas - pedidos de agendamento, recados, etc - que deviam chegar ao presidente da República. O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações”, complementa a nota.

A Polícia Federal encontrou um documento com instruções para um golpe de Estado no celular do tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens de Bolsonaro. Atualmente, Cid foi preso em maio em uma operação que investiga fraudes nos registros de vacinação do então presidente e de outros auxiliares.

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Inicialmente, as informações contidas em um relatório foram divulgadas na última quinta-feira (15) pela revista Veja. Já nesta sexta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu tornar públicos os conteúdos.

O documento com nome de "Forças Armadas como poder moderador" funcionava como uma espécie de roteiro para o golpe de Estado. A partir da autorização do presidente, as orientações visavam a desestruturação das instituições democráticas, como a nomeação de um interventor, a abertura de inquéritos e substituição de ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a criação de um prazo para a implementação de novas eleições.

Até o momento, não há provas de que o documento tenha sido acessado ou encaminhado a Bolsonaro.

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