As mortes em acidentes de trânsito em decorrência da mistura de álcool e direção caíram 32% no Brasil entre 2010 e 2021. Porém, o índice de internações aumentou 34% no mesmo período.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), dia em que a chamada Lei Seca completa 15 anos em vigor no país.
Em 2010, o índice era de sete mortes e 27 internações a cada 100 mil habitantes. Já em 2021, foram 36 hospitalizações e cinco óbitos a cada 100 mil habitantes.
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Segundo os dados do Datasus, do Ministério de Saúde, a perigosa e proibida mistura de bebida alcoólica com direção causou 8,7 internações e 1,2 mortes por hora no Brasil em 2021. Ao todo, foram 75.983 hospitalizações e 10.887 óbitos por esse motivo nesse ano.
O sexo masculino representa 85% das internações e 89% das mortes. Em relação à faixa etária, a população entre 18 e 34 anos de idade é a mais afetada.
O Brasil é um dos poucos países do mundo a estabelecer tolerância zero para quem dirigir alcoolizado ou sob efeito de substâncias psicoativas. 17 estados brasileiros registraram índices de mortalidade superiores à taxa nacional de 2021.
Tocantins foi o estado que apresentou a maior taxa de mortalidade: 11,8 óbitos a cada 100 mil habitantes. Já no Rio de Janeiro, o índice foi o menor do Brasil, com 1,6 mortes a cada 100 mil habitantes.
A Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008, conhecida como Lei Seca, estabelece tolerância zero para a presença de álcool no sangue de condutores e punições que vão de multas à prisão.
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