Secretaria da Saúde de SP registra aumento de atendimento por diabetes nos últimos três anos
Foram 17.857 consultas somente em 2023
26/06/2023 18h18
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo registrou 17.857 atendimentos ambulatoriais e hospitalares a pacientes portadores de diabetes somente em 2023. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26), no Dia Nacional do Diabetes.
A doença atinge cerca de 7% da população nacional, de acordo com o Ministério da Saúde, o que representa um número próximo a 15 milhões de pessoas. Com impacto permanente, o diabetes pode levar a sérias complicações na saúde dos portadores.
“A pandemia contribuiu para esse aumento no número de atendimentos relacionados ao Diabetes Mellitus (DM) nos últimos anos. Com o isolamento social, as pessoas ficaram mais sedentárias e passaram a ter hábitos alimentares menos saudáveis. Como consequência, observamos aumento da incidência de sobrepeso e obesidade, condições intimamente ligadas ao desenvolvimento e à piora da evolução da doença,” disse a Dra. Lilian Halcsik Sollitari Gugoni, médica endocrinologista do Conjunto Hospitalar de Sorocaba.
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Para Halcsik, uma das medidas fundamentais à saúde do paciente é o diagnóstico precoce, observando que, por ser uma doença com sintomas de difícil identificação, muitos portadores de diabetes não são diagnosticados.
De janeiro a abril deste ano, os ambulatórios da rede estadual registraram 10.742 atendimentos a pacientes com diabetes e, nos hospitais, foram 7.115 atendimentos. Em comparação, em todo o ano de 2019, foram feitos 12.724 atendimentos ambulatoriais e 22.078 atendimentos hospitalares. Ou seja, os três primeiros meses de 2023 representaram 51,3% dos atendimentos daquele ano.
Em 2021, os atendimentos foram 43.106, um crescimento de 20,9% em relação aos 35.627 atendimentos realizados em 2020.
Em 2022, foram registrados 50.191 atendimentos, o que representa um crescimento de 16,4% em relação ao ano anterior. Esse aumento, pressionado pela pandemia de Covid-19, levou muitas pessoas a abandonarem a rotina, além disso, os números são atribuídos ao consumo de comidas ultraprocessadas e fast food.
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