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Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário Wagner, se manifestou pela primeira vez nesta segunda-feira (26) após o motim contra o governo russo que aconteceu no último final de semana. Em uma mensagem divulgada pelo Telegram, ele afirmou que não tinha como objetivo derrubar o governo de Vladimir Putin.

"O objetivo da marcha era evitar a destruição do 'Wagner' e responsabilizar os funcionários que, por meio de suas ações não profissionais, cometeram um grande número de erros", disse o paramilitar.

Além disso, afirmou que recuou para “evitar um serramento de sangue de soldados russos”, algo que já tinha ao anunciar o fim do motim.

Apesar da mensagem, não foi informado a localização exata de Prigozhin. O acordo feito pelo Grupo Wagner e Putin previa um exílio dele em Belarus.

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Durante o último final de semana, o Grupo Wagner, que inicialmente era aliado de Putin na invasão da Ucrânia, acusou o governo russo de atacar acampamentos da organização e prometeu retaliações. O líder russo acusou o grupo de traição. Um clima de tensão ficou no ar.

Os mercenários chegaram a se movimentar e iniciaram uma marcha até Moscou, capital da Rússia. Mas faltando 200 quilômetros para chegar, Prigozhin ordenou um recuo e iniciou as negociações.

O acordo prevê que os mercenários que participaram da ofensiva em território russo serão anistiados. O líder, além de perdoado, ficará exilado em Belarus.

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