O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou novo depoimento na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta sexta-feira (30). O depoimento durou mais de quatro horas, marcado para às 15h, ele deixou o prédio após às 19h.
Cid foi ouvido no inquérito que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas.
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Na saída, o advogado do militar, afirmou que "a defesa técnica só vai se manifestar nos autos".
Esse foi o sexto depoimento que Cid prestou às autoridades. A expectativa é que ele tenha explicado a origem da minuta do golpe descoberta nos arquivos do celular dele, apreendido depois da prisão.
Cid é investigado em três inquéritos: sobre as joias sauditas; a minuta golpista, que faz parte das apurações do 8 de janeiro, e da fraude nos cartões de vacina dele, da esposa e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O tenente-coronel está preso desde o dia 3 de maio suspeito de envolvimento em esquema de falsificação de comprovantes de vacinação.
Mauro Cid deve prestar depoimento, na próxima terça-feira (4), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.
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