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Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto
Reprodução/ Flickr Palácio do Planalto

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar nesta segunda-feira (3) sobre a sua inelegibilidade. Ele participou do programa Pânico, da Jovem Pan News.

Questionado sobre a inelegibilidade, ele disse que não é justo que ele já declare apoio a algum outro nome da direita.

“Não é justo, eu estou na UTI ainda, não morri ainda, alguém já querer dividir o meu espólio”, afirmou.

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O ex-presidente foi questionado sobre eventual apoio a sua mulher, Michelle, ou ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Segundo ele, nenhum nome tem capilaridade nacional. "Não tem nenhum nome ainda com conhecimento do Brasil todo para fazer o que eu fiz ao longo dos quatro anos. Bons nomes apareceram, mas não tem ainda esse carimbo para falar para o Brasil todo: 'Estamos juntos para 2026”, disse.

Veja o Tarcísio em São Paulo: ele é carioca, torcedor do Flamengo e governador de São Paulo. Outros bons nomes apareceram, mas vamos esperar um pouco mais”, acrescentou.

Na entrevista, ele também afirmou que a direita está dividida. "A direita está unida e a direita tem conhecimento do que aconteceu ao longo dos quatro anos e aprendeu muita coisa, e a direita não errou. Esse pessoal do 8 de janeiro, quem fez esse quebra-quebra não foi o nosso pessoal".

Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na sexta-feira (30) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Por um placar de 5x2, o ex-presidente ficará inelegível por oito anos.

Durante um encontro com os embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, Bolsonaro questionou a segurança do sistema eleitoral e apontou risco de fraude nas eleições, sem apresentar provas.

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