O presidente Lula assumirá a presidência rotativa do Mercosul na manhã desta terça-feira (4). Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai formam o bloco. A liderança será transferida durante a 62ª reunião dos chefes de Estado, em Puerto Iguazú, na Argentina.
Segundo as regras do Mercosul, criado em 1991, os quatro países titulares se revezam na presidência do bloco. Os mandatos duram seis meses. Além desses países, existem também os chamados “Estados associados” ao bloco, entre os quais Colômbia, Bolívia e Chile.
Apesar de compor o Mercosul, a Venezuela está suspensa desde 2017. O governo brasileiro, no entanto, tem defendido que o país volte a integrar o grupo. O encontro desta terça encerra o mandato do governo argentino.
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No segundo semestre, o Brasil também irá comandar o G20, grupo das principais economias do mundo, e o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Ao assumir o bloco, Lula tem como prioridade a conclusão do acordo comercial com a União Europeia. Negociado desde 1999, o acordo teve a parte comercial finalizada em 2019 e está em fase de revisão pelos países dos dois grupos.
Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato e agora presidente Lula se comprometeu a finalizar as tratativas. Em junho, durante visita a Brasília, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, defendeu a conclusão do acordo este ano.
Antes da cúpula do Mercosul, Lula fará às 8h30, de um hotel, o programa “Conversa com o presidente", transmitido ao vivo nas redes sociais do governo.
A agenda do petista ainda prevê:
10h: cumprimentos aos chefes de delegação da cúpula de chefes de Estado do Mercosul;
10h30: sessão plenária de chefes de Estado do Mercosul;
13h: fotografia oficial da cúpula do Mercosul;
13h30: almoço oferecido pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández, para chefes de delegação.
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