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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou uma nota nesta quinta-feira (13) para explicar a fala do presidente interino da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). No evento, o ministro afirmou que "nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo".

Essa é a democracia que conquistamos. Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, disse na ocasião.

O comunicado aponta que a frase "nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo" referia-se ao voto popular.

“O Ministro do STF Luís Roberto Barroso, o Ministro da Justiça, Flavio Dino, e o Deputado Federal Orlando Silva estiveram juntos, no Congresso da UNE, para uma breve intervenção sobre autoritarismo e discursos de ódio. Todos eles participaram do Movimento Estudantil na sua juventude. Apesar do divulgado, os três foram muito aplaudidos. As vaias - que fazem parte da democracia - vieram de um pequeno grupo ligado ao Partido Comunista Brasileiro, que faz oposição à atual gestão da UNE. Como se extrai claramente do contexto da fala do Ministro Barroso, a frase "Nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo" referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição”, diz a nota.

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Ao discursar e ao ser vaiado por uma parcela dos presentes, o ministro disse no evento que: “Nada do que está me acontecendo aqui é estranho. Já enfrentei a ditadura e já enfrentei o bolsonarismo e mais do que isso, fui eu quem consegui o dinheiro da enfermagem porque não tinha dinheiro”.

Barroso falava para uma plateia de estudantes e alguns estenderam faixas contra ele e a favor do piso da enfermagem.

O ministro também se manifestou por meio de uma nota. Ele ressaltou que não quis ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente.

“Na data de ontem, em Congresso da União Nacional dos Estudantes, utilizei a expressão 'Derrotamos o Bolsonarismo', quando na verdade me referia ao extremismo golpista e violento que se manifestou no 8 de janeiro e que corresponde a uma minoria. Jamais pretendi ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é perfeitamente legítima. Tenho o maior respeito por todos os eleitores e por todos os políticos democratas, sejam eles conservadores, liberais ou progressistas”, escreveu.

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