A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta terça-feira (18) mandados de busca e apreensão nas casas de suspeitos de agredirem e hostilizarem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e familiares do magistrado.
Os mandados foram autorizados pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, e referem-se ao empresário Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, à esposa dele, Andréa Munarão, e ao empresário Alexandre Zanatta.
Os celulares dos envolvidos foram apreendidos na delegacia onde prestaram depoimento, em Piracicaba (SP).
Leia mais: Defesa do casal acusado nega que houve agressões contra o filho de Alexandre de Moraes
No depoimento, Roberto Mantovani negou ter agredido o ministro Alexandre de Moraes durante o caso no aeroporto. A defesa nega que Andréa seja a autora das ofensas.
O advogado Ralph Tórtima conversou com jornalistas na frente do prédio da corporação em Piracicaba e considerou "injustificável".
“Eu acredito que toda decisão judicial deve ser respeitada, mas eu acredito que se o Supremo Tribunal Federal tivesse conhecimento dos depoimentos que foram prestados hoje, eu acredito que muito provavelmente uma decisão dessa não saísse. (...) Na verdade, uma busca em torno de celular, querendo encontrar alguma vinculação de algum deles com alguma questão relacionada à urna eletrônica ou ataque golpista, o que não existe em absoluto”, afirmou.
No dia 14 de julho, Moraes teria sido hostilizado por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma. Os envolvidos seriam integrantes de uma família de Santa Bárbara D'Oeste, interior de SP:Roberto Mantovani Filho, Andréa Mantovan, Alex Zanatta e Giovani Mantovani.
Andréa teria se aproximado do ministro e o chamado de "bandido, comunista e comprado".
REDES SOCIAIS