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Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave seguem elevados entre crianças em MG e no RS

Dados foram divulgados nesta quinta-feira (3) no novo Boletim InfoGripe da Fiocruz


03/08/2023 15h47

O novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta para crescimento ou manutenção de patamar elevado de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre o público infantil em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

Divulgado nesta quinta-feira (3), ele destaca, por outro lado, uma manutenção de queda ou estabilização na população adulta de novas ocorrências de Sars-CoV-2 e influenza A na maioria dos estados.

Apesar da queda no cenário nacional, dois estados apresentam crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): o Acre e o Espírito Santo. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 30, período de 23 a 29 de julho.

Três das 27 capitais apresentam sinal de crescimento: Belém (PA), Belo Horizonte (MG) e Vitória (ES). Na maioria delas, o sinal está presente fundamentalmente nas crianças ou na população a partir de 65 anos. Curitiba, Porto Alegre e Rio Branco, embora não apresentem aumento, mantêm estabilidade em patamar elevado de novos casos semanais de SRAG nas crianças pequenas.

Em nove dos 27 estados, observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com indícios de crescimento na tendência de longo ou curto prazo: Acre, Amazonas e Roraima, no Norte; Bahia, Paraíba e Pernambuco no Nordeste; Espírito Santo e Minas Gerais no Sudeste; e Rio Grande do Sul, no Sul.

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Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência de casos positivos para vírus respiratórios foi de 6,7% para influenza A, 3,7% para influenza B, 32,1% para VSR e 22,9% para Covid-19. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus foi de 11,8%, 9,8%, 9,8% e 43,1%, respectivamente.

Em 2023, já foram notificados 114.994 casos de SRAG, sendo 44.838 (39%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 55.357 (48,1%) negativos, e ao menos 8.365 (7,3%) aguardando resultado laboratorial. Até o momento, foram registrados 6.831 óbitos por SRAG, sendo 3.645 (53,4%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 2.704 (39,6%) negativos, e ao menos 156 (2,3%) aguardando resultado laboratorial.

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