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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) registrou nos seis primeiros meses de 2023 uma queda de 23,4% nas internações hospitalares por leishmaniose.

Uma diminuição de 21,8% também foi contabilizada nos atendimentos ambulatoriais. As porcentagens correspondem a rede estadual do Sistema Único de Saúde (SUS).

A doença, causada por parasitas e transmitida pela picada de mosquitos popularmente conhecidos como “mosquito palha” ou “asa branca”, é o foco da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose e da Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral.

Há duas formas da doença causada pelos protozoários do gênero Leishmania: a leishmaniose cutânea, que é marcada pelo aparecimento de pequenas elevações avermelhadas na pele que aumentam de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta, e a leishmaniose visceral, que acomete os órgãos internos.

De janeiro a junho, foi registrada uma queda no número de casos confirmados de leishmaniose visceral em comparação ao mesmo período de 2022 (de 46 para 36 em todo o estado). No ano passado, no total, foram confirmados 88 casos e nove óbitos. A doença causou três mortes até o dia 17 de julho deste ano.

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Prevenção

Os insetos, responsáveis por transmitirem a doença, vivem nas proximidades das residências, em locais úmidos com sombra e acúmulo de material orgânico, principalmente restos de alimentos, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos.

A principal recomendação para a prevenção é a manutenção e o saneamento dos espaços, com a remoção dos detritos sólidos orgânicos, remoção das fontes de umidade, promoção de ações de limpeza urbana.

Donos de animais devem sempre comprar repelentes e manter os espaços ocupados por eles limpos, além de evitar deixar cães soltos na rua por qualquer período.

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Sintomas de alerta

Os sintomas que podem levar a suspeita de leishmaniose visceral são: febre, perda de peso, palidez (anemia), fraqueza, diarreia, tosse seca e aumento do volume abdominal, principalmente do baço e do fígado.

Em casos não diagnosticados, pode-se apresentar sangramento, icterícia (devido insuficiência hepática) e redução da diurese (devido insuficiência renal).

As regiões Noroeste e Central do estado de São Paulo (Departamentos Regionais de Saúde de Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto) são as que concentram os municípios com quase a totalidade dos casos de leishmaniose visceral. As unidades do SUS no estado disponibilizam procedimentos diagnósticos e tratamento gratuito para toda a população.