Fiocruz: InfoGripe alerta para aumento no número de casos de rinovírus entre crianças
Registros aumentaram nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná e São Paulo
17/08/2023 15h37
Apesar do cenário nacional permanecer estável em relação às Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), o Boletim InfoGripe alerta para um aumento no número de casos de rinovírus entre crianças.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (17) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 32, do período de 6 a 12 de agosto.
Os registros são nas faixas etárias de dois a quatro e de cinco a 14 anos nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná e São Paulo, além de Natal, capital do Rio Grande do Norte.
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Na situação nacional, há sinal de queda nas ocorrências de influenza A e de vírus sincicial respiratório (VSR) na maioria dos estados, além de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de crescimento na de curto prazo (últimas três semanas).
As exceções ficam para o Espírito Santo e Roraima, estados nos quais se percebe um aumento também na tendência de longo prazo.
A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14 de agosto. Segundo os dados da Rede Genômica Fiocruz, ainda não houve detecção da variante EG.5 da Covid-19 no Brasil.
Resultados positivos e óbitos
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: 5% para influenza A, 2,5% para influenza B, 25,2% para vírus sincicial respiratório e 22,3% para Covid-19.
Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de: 9,2%, 6,6%, 10,5% e 52,6%.
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Referente ao ano epidemiológico 2023, já foram notificados 121.214 casos de SRAG, sendo 47.134 (38,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 59.248 (48,9%) negativos, e ao menos 8.168 (6,7%) que aguardam resultado laboratorial.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 5% para influenza A, 2,5% para influenza B, 25,2% para vírus sincicial respiratório e 22,3% para Covid-19.
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