Políticos lamentam nas redes sociais nesta sexta-feira (18) a morte de Bernadete Pacífico, uma das lideranças quilombolas mais importantes da Bahia, que foi assassinada a tiros nessa quinta-feira (17).
Confira a repercussão do caso:
No Twitter, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, diz que “é muito doloroso ver nosso povo sendo levado de formas tão cruéis, por crimes motivados também por ódio”.
Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, informa por meio de um post que recebeu a notícia “com pesar e indignação” e que determinou a ida da Polícia Militar e da Polícia Civil até o local, além de pedir para que as equipes "sejam firmes na investigação".
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, também determinou o envio de uma equipe da pasta. “Expresso minha solidariedade aos familiares e à comunidade”, expõe.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSL) destaca: “Foi assassinada seis anos depois de ver o mesmo acontecer com seu filho. Ela sempre lutou por justiça, e agora a luta continua também em seu nome”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ressalta que o Governo Federal acompanha o caso, e que, por meio dos ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e Cidadania, mandou representantes. “Meus sentimentos aos familiares e amigos de Mãe Bernadete”.
Leia também: Após Cid decidir confessar esquema das joias, Bolsonaro diz que estratégia é "kamikaze"
Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do Brasil, afirma que “seguiremos combatendo toda perseguição religiosa e de comunidades tradicionais. Seu legado seguirá vivo!”.
O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) relembra que Bernadete pedia justiça pelo assassinato do filho Flávio Gabriel Pacífico, morto em 2017, e diz que: “É essencial que os dois crimes sejam apurados e esclarecidos o quanto antes”.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL) destaca que acompanha com preocupação a denúncia de que a Yalorixá Dona Bernadete Pacífico foi assassinada. Nas redes sociais, ela ainda expressa solidariedade aos familiares e à comunidade.
A socióloga e primeira-dama Janja Lula da Silva, ressalta que: “Não podemos mais aceitar que nossa sociedade siga movida pela intolerância e pelo ódio”.
Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, afirma que a liderança quilombola “foi vítima de diversas violências e nos deixará muitos ensinamentos. Buscaremos explicação”.
Leia também: Novo presidente do IBGE, Marcio Pochmann toma posse nesta sexta-feira (18)
REDES SOCIAIS