Após a morte de Bernadete Pacífico, a Organização das Nações Unidas condenou o assasinato da liderança quilombola neste sábado (19).
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O Escritório Regional para a América do Sul da ONU Direitos Humanos insistiu que o caso não pode permanecer impune. Bernadete Pacífico foi morta a tiros em sua casa e terreiro religioso, na quinta-feira (17), no município de Simões Filho, na Bahia.
"A ONU Direitos Humanos manifesta sua solidariedade com a família e a comunidade dessa reconhecida mulher negra, quilombola, representante de uma religião de matriz africana e defensora do seu território", disse a entidade.
Bernadete liderava a Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e foi secretária de Promoção da Igualdade Racial de Simões Filho.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) da Bahia aponta que dois homens, que utilizavam capacetes no momento do crime, entraram no imóvel onde Bernadete estava e efetuaram os disparos.
O atentado aconteceu dentro da associação do Quilombo Pitanga dos Palmares, na cidade de Simões Filho (BA)
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