As gêmeas Allana e Mariah, 2, que nasceram unidas pela cabeça e passaram por uma cirurgia para serem totalmente separadas, apresentam boa evolução clínica.
A informação foi divulgada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), no interior de São Paulo, onde o procedimento foi realizado e elas se encontram internadas.
"No primeiro dia após a separação das gêmeas, foram realizados exames laboratoriais e de imagem que mostram boa evolução. As meninas seguirão sob cuidados intensivos", informa o boletim médico.
Apesar da boa evolução, as irmãs seguem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), acompanhadas dos pais. Ainda não há previsão de quando elas irão receber alta.
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A cirurgia final, dentre as várias realizadas nos últimos meses, começou no último sábado (19) e terminou por volta das 8h de domingo (20), cerca de 25 horas depois.
Ao todo, 50 profissionais participaram da cirurgia, que tinha prevista a dissecção de cerca de 25% dos vasos sanguíneos que ainda restavam separar, além delas serem submetidas à cranioplastia, etapa para fechar a calota craniana e da pele que recobre a cabeça de cada uma das meninas.
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