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São Paulo prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 15 de setembro

Estado aplicou 981 mil doses da vacina em agosto, com crescimento na cobertura vacinal


31/08/2023 08h45

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) vai prorrogar a campanha de vacinação contra Influenza (gripe) para a população acima de seis meses até o dia 15 de setembro.

A cobertura vacinal registrada no estado era de 49,5% no dia 25 de agosto. Nos primeiros cinco meses de 2023, foram aplicadas 6,1 milhões de doses da vacina, mas com as prorrogações da campanha, foram aplicadas mais 6,5 milhões de doses em pouco mais de três meses, levando a um total de 12.747.837 milhões de doses. A meta de cobertura para o Estado é de 90%.

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A gripe causa febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e dores no corpo, mas casos mais graves podem afetar as crianças menores de 6 anos de idade, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades, podendo levar até à morte. Entre esses grupos, crianças e idosos foram os que receberam o maior número de vacinas, que chegou a 38,5% entre os mais jovens e 57,2% entre os mais velhos.

Apenas em 2023, a Secretaria da Saúde já registrou 241 óbitos decorrentes de casos graves causados pela infecção dos diversos tipos de vírus da Influenza. A vacinação é eficaz em evitar a evolução da doença para estes quadros mais graves. No mesmo período de 2022, foram 275 óbitos confirmados, o que representa uma redução de 22,4% este ano.

O número de casos, no entanto, cresceu 50,3%, de 1.691 no ano passado para 2.543 registrados até agosto deste ano.

Imunização Segura

A vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan, é segura e eficaz. Como o vírus tem alta capacidade de mutação e muda suas características ao longo do tempo, é preciso se imunizar todos os anos. A cepa do vírus H1N1 usada em 2023, por exemplo, é diferente da que foi usada para produzir os imunizantes no ano passado.

Produzida com vírus inativados das três principais cepas em circulação no hemisfério sul, a vacina faz com que o organismo produza anticorpos contra a infecção e estimule a memória das células para que elas aprendam a lidar com o vírus. Menos de 10% das pessoas que recebem a vacina desenvolvem febre, mal-estar e dores musculares. Geralmente, quem desenvolve esses sintomas está recebendo este tipo de imunizante pela primeira vez. Reações alérgicas são consideradas raras.

Para as gestantes, a vacina não apresenta qualquer risco diferente do que para o resto da população e, além dos benefícios para a mulher, estudos apontam que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer momento da gestação e para mulheres em puerpério, que é o período de 45 dias após o parto.

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