Gonçalves Dias explica tom amistoso no 8 de janeiro: "Não adiantava sair batendo nas pessoas"

Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a invasão e a depredação das sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro na última quinta-feira (31).

Durante os atos golpistas em Brasília, o oficial interagiu com os bolsonaristas. Após serem veiculadas imagens que mostram sua postura diante da invasão, ele pediu demissão do cargo de ministro-chefe do GSI.

Questionado a respeito do ocorrido, Dias apontou que "não adiantava sair batendo nas pessoas".

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"Fui treinado a minha vida toda para, em momentos de crise, em momentos difíceis da nossa vida, gerenciar as crises. A senhora não gerencia uma crise apagando fogo jogando gasolina. A senhora gerencia crise conversando com as pessoas e retirando as pessoas", explicou o ex-ministro.

"Estávamos com 135 homens, solicitamos mais. O primeiro reforço chegou às 15h40, o segundo reforço, às 16h40, e o terceiro reforço, às 17h10. No início, não dava para fazer as prisões. Tínhamos que gerenciar aquela crise e evacuar as pessoas para que não houvesse depredações e gerenciar para que não houvesse mortos nem feridos”, completou.