O Exército afastou o tenente-coronel Mauro Cid de suas funções. A corporação cumpre ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liberdade provisória depois de fazer o acordo de delação premiada.
Cid ficará agregado ao departamento de pessoal da corporação. Apesar do afastamento, seguirá recebendo salário bruto de aproximadamente R$ 27 mil.
Moraes homologou o acordo de delação premiada entre o tenente-coronel e a Polícia Federal (PF). Com isso, o magistrado concedeu liberdade provisória ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
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Diante da soltura de Cid, Moraes impôs medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de sair de casa. O militar, que foi à Suprema Corte nesta semana para indicar a formalização da delação, estava detido desde maio.
O ex-ajudante de Bolsonaro é investigado por suas supostas participações em um esquema de fraude em cartões de vacinação, em uma tentativa de golpe de Estado e em um escândalo que envolve joias e o ex-presidente da República.
Em maio, a PF apreendeu R$ 16 mil e US$ 35 mil (equivalente a R$ 174,68 mil na cotação da época) em dinheiro vivo na casa do tenente-coronel. Desde então, ele prestou depoimentos à corporação e à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a invasão e a depredação das sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro.
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