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Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), um sistema frontal foi o principal responsável pelas precipitações históricas que desencadearam em inundações no centro-norte do Rio Grande do Sul na semana passada.

De acordo com nota técnica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), uma frente fria, que se originou na Argentina e estacionou sobre o estado, aliada a um sistema de baixa pressão nos altos níveis da atmosfera motivaram as precipitações de quase 300 mm em algumas regiões.

Em cinco dias, choveu mais que o dobro do que foi registrado historicamente em setembro. As primeiras precipitações foram provocadas no primeiro dia do mês. Já nos dias 2 e 3, chuvas constantes se mantiveram.

Na segunda-feira (4), o sistema de baixa pressão, que absorve a umidade da superfície e a leva até altas altitudes, intensificou a chuva, retroalimentando o sistema.

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Para Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, uma das possíveis explicações para a combinação de sistemas meteorológicos que incidem sobre o Rio Grande do Sul é o El Niño.

O fenômeno aquece de modo anormal as águas em até 100 metros de profundidade do Oceano Pacífico Equatorial Central até a costa do Peru e do Equador. Iniciado em meados de maio, provoca alterações nos ventos e na precipitação, o que modifica a circulação atmosférica planetária.

Seluchi alerta que o El Niño ainda não atingiu a intensidade máxima e não descarta que situações similares possam se repetir nos próximos meses. A previsão é de chuvas acima da média atinjam o Sul do Brasil ao menos até novembro.

Um dos efeitos desse fenômeno no padrão climático regional para a América do Sul é o aumento das chuvas nessa região do país, com precipitações mais assíduas e volumosas, além da seca no Norte e Nordeste. Ele ainda altera o comportamento dos sistemas frontais, que são regiões de encontro de massas de ar quentes e frias e que estão associadas à ocorrência de chuva.

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