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Margareth Dias
Margareth Dias

Marcelo Tas conversa com Tasso Azevedo no Provoca desta terça-feira (19). Durante o bate-papo, o o engenheiro florestal e empreendedor social fala sobre o ponto de ruptura climática, assim como os problemas gerados pelo aumento da temperatura. O programa vai ao ar a partir das 22h na TV Cultura.

O idealizador do Fundo Amazônia diz ser muito provável que a população esteja vivendo um ponto de ruptura no sistema climático, que simboliza um limite que, se excedido, levará a grandes mudanças no clima mundial: “você não sabe quando ele acontece. Se você estiver no meio dele, você não sabe se está nele, se já passou dele, só vamos saber quando olharmos para trás. Eu receio que daqui, talvez, 15 ou 20 anos, vamos olhar para trás e dizer 'foi naquele momento, foi ali entre 2023 e 2024 que pode ter acontecido o ponto de ruptura'. Espero que não. Mas existem muitos sinais de que a gente está próximo de um ponto de ruptura nessa questão climática".

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“Esse efeito do aquecimento global é acumulativo (...) é como se fosse uma banheira, se você fechar o ralo parcialmente e aumentar a entrada de água na torneira, a água vai continuar subindo, e quando você desligar a torneira, vai demorar um pouco para ela descer totalmente. Então, está acontecendo isso. Mesmo que parássemos de emitir (gases) agora, ainda teremos alguns anos de aquecimento, até que consigamos ter o efeito final”, explica o ambientalista. 

Azevedo cita, ainda, o Painel Internacional Governamental de Mudanças Climáticas (IPCC) ao falar sobre o aumento da temperatura global com relação ao período pré-industrial: “neste ano, no máximo em 2024, vamos bater 1.5 ºC (a mais)”.

Segundo o fundador do MapBiomas, o Brasil está entre os cinco países que mais emitem gases no mundo, logo atrás da China, Estados Unidos, Índia e Rússia