Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução | Agência Brasil
Reprodução | Agência Brasil

O Datafolha, instituto do Grupo Folha, divulgou uma pesquisa nesta sexta-feira (15) que aponta que 47% dos brasileiros acreditam que seria importante que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indique uma mulher para o cargo que será aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). Por outro lado, 51% dos entrevistados disseram que o critério do gênero da pessoa é indiferente para a indicação.

O levantamento, realizado nos dias 12 e 13 de setembro, é baseado em uma amostra populacional feita a partir de entrevistas com 2.016 pessoas com mais de 16 anos em 139 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

A possível escolha da figura que ocuparia o cargo do STF virou assunto após o anúncio da saída de Rosa Weber, prevista para acontecer no dia 2 de outubro. Ao completar 75 anos a ministra irá se aposentar, como prevê a Constituição para quem ocupa a função.

Entre os argumentos apontados para indicação de uma figura feminina ao cargo está a importância da representatividade, diante de um número bastante inferior de mulheres no Supremo em relação ao de homens. Em 132 anos de existência, o STF teve 171 ministros. Entre eles, apenas três eram mulheres, sendo que nenhuma delas era negra.

Leia também: Datafolha: Governo Lula tem aprovação de 38%, enquanto reprovação sobe para 31%


Homens revelaram maior indiferença

O levantamento também apontou que para 53% dos homens entrevistados tanto faz a indicação de uma mulher, enquanto 44% preferem uma representação feminina no cargo.

Entre as mulheres, houve um empate de 49% nas preferências.

Já aos eleitores declarados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 66% se disseram indiferentes, enquanto 31% preferem uma ministra. Entre os associados a Lula (PT), 60% preferem uma mulher e 38% dizem não se importar para o sexo da pessoa escolhida.

Leia também: Trabalho de Congresso é aprovado por apenas 16% da população, aponta DataFolha