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Anadolu Agency / Getty Images
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Pela primeira vez desde o início da guerra contra a Rússia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky discursou presencialmente na Assembleia-Geral da ONU, que acontece em Nova Iorque. Em sua fala, pediu punição contra os russos e os acusou de genocídio.

"Precisamos nos unir para derrotar o agressor e canalizarmos a energia para responder a esse desafio. Se as armas nucleares precisam ser restringidas, toda a guerra pode ser a guerra final, mas temos que nos garantir que agressão não acontecerá novamente”, disse Zelensky.

O armamento nuclear russo foi muito citado pelo líder ucraniano, que reclamou do fato de nenhuma nação ter aberto mão desse tipo de arsenal.

"A Ucrânia abriu mão de seu arsenal nuclear, e o mundo decidiu que a Rússia deveria manter o seu. Terroristas não têm direito de ter armas nuclear", afirmou.

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Além da disputa bélica contra a Rússia, o ucraniano reclamou dos ataques nos portos, o que afeta o mercado global de comida. A Ucrânia é um dos maiores fornecedores de grãos do mundo.

"Os portos ucranianos foram bloqueados e são alvos de mísseis e drones. É uma tentativa da Rússia de usar a falta de comida no mercado global como arma”, criticou.

Ele também disse que os russos usam a energia como arma: "O mundo testemunhou a Rússia usar óleo e gás para enfraquecer líderes de outros países. E agora essa ameaça é ainda maior. A Rússia está usando energia nuclear como arma, está tornando usinas de energia de outros países como bombas. Veja o que eles fizeram com a nossa usina de Zapozhizhia", afirmou.

Ao final, cobrou um posicionamento do Tribunal Penal Internacional, pois já emitiu uma ordem de prisão contra Vladimir Putin.

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"O Tribunal Penal Internacional deu uma ordem de prisão para Vladirmir Putin, o presidente da Rússia, por causa desses crimes. Tentamos trazer as crianças de volta, mas o tempo está passando. O que acontecerá com elas? Essas crianças aprendem a odiar a Ucrânia. Isso é um genocídio, quando usam ódio contra uma nação, sempre tem continuação", cobrou.

Nesta terça-feira (19), a mídia estatal de Belarus informou que 48 crianças ucranianas chegaram ao país vindos de regiões ucranianas que Moscou afirma ter anexado.

Vale lembrar que Lula irá se encontrar com o presidente ucraniano Volodimir Zelensky na próxima quarta-feira (20).